O completo silêncio que me deixa zonzo,
mas também parece um convite para dançar.
As luzes na noite que vem e vão,
Como momentos e instantes,
me lembram festa, então eu danço.
Danço ao redor dos quadros, ao redor de mim,
Saio na rua e bebo com você.
As nossas mãos se procuram,
feitas para dançar uma valsa aos nossos tropeços.
Mais tarde, eu vou embora, chamo meu elevador
mas um carro passa roubando meu sono.
Eu perco as chaves e então deito no chão.
No outro dia, acordo com você me chutando e então parte, desaparecendo na multidão.
A chave agora está na minha mão, eu abro a porta e de repente voltei para o passado.
Eu treino, como todos fazem, para ser o melhor,
Acabo indo para o banco de reservas,
esperando pela oportunidade de ser chamado.
Mas no onibus de volta para casa, eu não pude me despedir do meu time.
Eu cresço de novo e já não sei o que fazer com as minhas mãos.
Então continuo andando pelas ruas silenciosas.
O passo dos meus pés ecoando pela rua como se fosse uma percussão
Meus dedos agora se entrelaçam, me guiando através do escuro
Mesmo eu sendo tão barulhento, ninguém acorda, é só eu e a rua, esperando pela dança.
Matheus Longaray
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