segunda-feira, 6 de junho de 2011

passado de uma criança

É como escutar as velhas musicas novamente
É como relembrar o passado de uma criança
Que não sabia no que ia se tornar
Mas ele só estava tentando esquecer seus problemas
Ao ar batendo no rosto novamente
Um leve sorriso de canto
sentindo se livre por apenas alguns instantes
Apenas voando longe
Querendo esquecer de tudo por uns instantes
Pois ele tem esse direito
Algumas incertezas,é claro passando na cabeça de um jovem
Que apenas estava tentando mudar seu destino e não ser mais um
Então um dia ele correu,e nunca mais parou porque assim ele podia sentir-se livre como uma pássaro
E era isso o que ele queria e lhe deixava feliz
Sentando a beira de um mar,um por-do-sol,a noite entrando e lhe cantando musicas da noite,Mas sentindo um enorme vazio na sua vida,Então ele dormiu perto do mar mas ele não se sentiu sozinho porque a lua estava lá.
acordando ao som dos pássaros ele vê algo no qual ele corre,e o sentimento de liberdade o toma de novo,então ele descança debaixo de uma árvore,come uma maçã fresca e logo ao lado um rio límpido de água fresca,
mas ele ainda sentia um vazio na sua vida,a noite ele dorme ao lado da árvore e não se sente sozinho porque ele sabia que a árvore o protegeria,acordando ele mergulha no rio e refresca sua alma e o sentimento de felicidade o toma e ele sente se completo,
mas o tempo passa e descobriu que o rio não era mais límpido quanto antes e as maçãs não eram tão saborosas quanto antes,então ele corre sentindo-se livre de novo e ele sabia que aquele sentimento o mantinha vivo,a tardezinha ele decide descansar na areia da praia com cocos por perto mas ele sabia que aquilo não iria o manter satisfeito depois de 3 dias lá,
ele sente que suas pernas não podiam mais lhe dar o sentimento de liberdade e percebe quanto o tempo passou e quantas coisas viveu e que não podia mais viver daquela forma.Então um dia ele resolveu voltar para a casa e quando o perguntam o porquê ele ficou tanto tempo fora ele apenas diz: só estava tentando esquecer a minha vida repreendida

Matheus Longaray

Partes

Pt. ódio

Acorde, olhe ao seu redor
baixe a cabeça e sinta multiplicar
o fogo permanece, sem vida, mas aceso
apenas uma luz em meio aos cinzas

Começara o jogo, sinta se multiplicar
chegam adversários, Lute
com fogo, que aumenta e torna-se forte
apenas reflexos de horrores
não caía, poderá ser seu ultimo suspiro

Sinta o fogo aquecer
queimando seus sentimentos
queimando sua identidade
começara de novo
esteja preparado para talvez o fim
o fogo multiplicar se
Vire jesus do ódio

Pt. II Redenção

acorde, e jogue suas cartas fora
deixe apenas os coringas
conheça o amor
sinta-se confortável apenas por prazer
Demonstre-se, mostre-se fraco
Mostre os ossos
Imagine vivo
não se sinta morto, será apenas
o descanso do seu corpo
deixe o fogo baixo, utilize o fogo
Lide com ele na sua pele
não grite, não chore,é assim

Pt. III Revolta

Corra, grite, chore

não é fácil
nunca foi
mantenha esse fogo no máximo
não baixe, lute com ele
faça pessoas com ele
faça seu exercito
não existe bondade em um mundo
tudo está molhado em malícias
viva, morra pelo que você é
e não pelo que te obrigam a ser
ela não te olhará mais
esqueça, sentimentos são para fracos
lembre-se
sua bondade não comprará lugar no céu
faça seu próprio céu particular
traga tudo pra perto e não deixe nada te impedir
Apenas viva e seja destruído por você mesmo!

Truth

Na verdade não á cor,não como na mentira
na mentira que nos faz crescer em um chão falso com bases falsas
aonde o ódio morre e deixa suas cicatrizes
montando um exercito de mentiras e angustias
e os que choram, apenas disfarçam, para assim, fingirem serem fortes
Gritando por felicidade e correndo para escuridão
aonde a mentira deixa tudo claro e não há sentimentos
é o que nôs faz humanos e fracos
alivio e consciencia é uma palavra para mortais
aonde criam uma própria sala de tortura em suas mentes
aonde cada palavra, cada gesto é esquecido
aonde o alivio é um sonho
consciencia é algo que partiu e não voltou mais
formaram shows de vergonhas em nossos rostos
aonde oprimidos não tinham vozes, mas tinham alguns sentimentos restantes
sentimento humano,especial, guardado
Cuspa em pratos feitos de amor, procrie o ódio em você
Não mostre seus sentimentos perante aos outros você é isso
você é o que os outros querem que você seja e não quem realmente você é
A verdade que nos mostram é crua e fria sem desculpas,sem cores, apenas a dor
que nos faz ter medo e não arriscar, dias chuvosos são dias de florescimento
aonde as bases tomam forma e virtude,e agora, sabemos que nem tudo que é belo
e perfeito é positivo, continue mentindo se você não quiser arriscar.

Matheus Longaray

brinquedos quebrados

Em uma estrada solitária
com vento frio,escutasse um coração partido
quase morrendo, quase vivo
usado e despachado, cansado e irritado
eu escuto o menino que faz musicas tristes com seus brinquedos quebrados
ele poderia ter sido algo se tivesse acreditado
se você tivesse o conhecido você se importaria
com as suas musicas tristes e sentimentos partidos
ele tentou querer alguém no quase impossível, no quase inacreditável
suas cicatrizes mostram isso, apenas olhe nos olhos dele
e você verá o quanto ele tentou, o quanto ele se decepcionou
o que ele desejou virou musica
o menino que faz musicas com seus brinquedos quebrados
observa que ainda pode ver chances caindo sobre si
só basta acreditar.


Matheus Longaray

zumbido de amor

Ela me olhou e me senti bem
Como uma palavra que sai com o vento, timidamente sincera
a cada sorriso sentido com os olhos fechados
ela me disse as coisas que ela gostaria de poder ser
e eu apenas ria
sabendo que aquele beijo foi os dos mais sinceros
e os verdes campos embalados ao som do amor
você era minha linda
minha respiração era forte e eu estive esperando por aquele momento
você era o ar que me cercava e não me fazia parar de sorrir
Você era minha linda
e como as coisas mudaram e eu sentia o mesmo por você
o fogo ficou e as flores renasceram, alguma coisa tinha acontecido
coisas que eu não sabia expressar, sem me faltar o ar
sorrisos sinceros e o amor me dando a quem amar.


Matheus Longaray