sexta-feira, 11 de maio de 2012

Fazendo meu caminho de volta


Aprendi que nada é de se compreender, nem mesmo sentimentos
mas eu aprendi a lidar, aprendi a entender
Questionei o que eu posso ser; o que eu poderia ter sido...
e voltei a estaca zero
Entendi de onde vem toda angústia e como ela não me deixa dormir
aprendi que, como tudo vai, um dia volta...mas não da forma que queríamos

Aprendi como a mentira é mais dita que a verdade
vi que promessas viraram mentiras
imaginei como eu era amoroso e como estou me tornando vazio
Tentei apostar nas pessoas, e fui sepultado por elas

Joguei todos jogos que eu sabia que não iria ganhar
me ajoelhei como Romeu se ajoelhou pela Julieta
aprendi a fazer poesias, aprendi a lidar com palavras
e agora, no final de tudo
Aprendi a não acreditar no amor
então eu amadureci
o amor é uma palavra vazia
e por isso, Faço meu caminho de volta para casa.


Matheus Longaray

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Para onde as borboletas foram



Lembra delas? aquelas que voavam a tua presença
que me faziam faltar palavras
que colocava aquele sorriso bobo no meu rosto
aquelas borboletas eram bonitas
mas, o bobo era eu.


Matheus Longaray

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Relatorio Confessional


Hoje seria o dia que eu renasceria
entre toda essa sujeita voltada a mim.
Entre o vazio e o nada, é onde eu me encontro
perdido entre espaços nulos, ancorados em falsidade
e abusos de sentimentos e palavras.

Durante muito tempo aprendi
como esconder a pequena covardia interior
e trouxe para meu lado a perfeição
do jeito que ela é - imperfeita, inconpreendivel-

Mundo
Quando decidir deixar a mordida mais forte
o mundo criou cascas e nervos
Parei pra pensar, um sussurro na escuridão
O mundo sabe que eu estou lá
segurando as presas nas artérias terrestres.

Carrocel
Trancado em um circulo, subindo e descendo (altos e baixos)
Desprevenido do peso sentimental com essas musicas e cores entorpecentes
com sobra de sentimentos, eu tonteio e me divido em dois rumos
ou eu sigo o movimento e vejo em quais mãos eu caio
ou vou contra e não saio do lugar, apenas tropeço
e sou levando levado a fundo dos problemas
num deslize de mão (na mão não segurada)


Matheus Longaray