quinta-feira, 19 de abril de 2012

Turbulencia II



Estacionado, inerte, rasgando as paredes o teu sentido que deixa se corromper a dor de uma estátua...
em meio dessa exposição onde não escolhemos estar, ver e ouvir , sentar a próxima poltrona e olhar na minha volta o esquecimento da escuridão levemente se aproximando dessa consequencia de ser.

A baba sai lentamente da minha boca ao sentir o frio próximo a minha alma, escorada, ancorada.

Sua maquiagem borra com essas lágrimas deixando o seu rosto de palhaço num filme dramático...
Espero que não faça parte de sua peça essa depressão jogada nas paredes escritas e vazias com aquela sensação de mãos frias sobre tua nuca e atirada dentro dos teus sentimentos suicidas.
O fogo não aqueceu e o amor não salvou aquela alma do mar corrente da vida.

Matheus Longaray

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