
Sou um tipo de cavaleiro que nenhuma princesa cavalgaria
pois, aqui com uma armadura que se destroi com palavras
e um cavalo que não anda sem um sentimento
Venho toda noite a sua janela
como me apresentaria com uma armadura com panos sujos
e um cavalo acinzentado e desconfortável?
minha espada não é de ouro e nem minha capa está longa
como um dia foi
Como se apresentaria um cavaleiro de panos sujos e rasgados
que mais parece um maltrapilho
Um cavaleiro sem côrte
que é mais um entre mil
Qual princesa aceitaria fugir comigo?
um cavaleiro de armadura furada
e botas velhas
e uma armadura que não brilha
um cavaleiro que é fácil de se derrubar
Mas que nunca fraquejou a mão para defender quem ama
Um cavaleiro que cavalga sozinho
com pensamentos distantes e um coração preso
tão preso por uma janela fria.
Matheus Longaray
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